Juliano Farias
Executivo de growth
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Benchmarking: o que é, onde vive, o que come?

Se você trabalha com comunicação, certamente já ouviu falar desse tal de “benchmarking”. O termo deriva de benchmark, que, em tradução livre, significa referência.

Fazer benchmarking, basicamente, significa analisar o mercado e a concorrência. Embora o termo seja um dos queridinhos de publicitários e comunicadores por aí, qualquer empresa, de qualquer área, pode e deve fazer essa análise, que deve integrar o planejamento estratégico e que, sem dúvida, deve ser um dos primeiros passos para que uma ideia saia do papel.

Já falamos um pouco sobre o início de um negócio e sobre como seus amigos não podem ser considerados seus clientes em potencial aqui. Ao criar uma empresa, precisamos analisar público-alvo e uma série de outros fatores. Mas, sem dúvida, a concorrência é um fator primordial numa primeira avaliação.

E não, fazer benchmarking não significa copiar os concorrentes. Mas, sim, avaliar quais são as práticas de mercado, mapear seus pontos fracos e pontos fortes, entender como se relacionam com clientes - que, no final, são seus potenciais clientes também -, como está a maturidade da concorrência, e uma série de outras questões que precisam ser pensadas antes de uma empresa nascer.

Já vi muita gente criar um novo negócio e dizer “ah, mas eu quero ser disruptivo” (essa, aliás, tem sido a palavra da moda entre os negócios descolados). E é claro que ser diferente, procurar se destacar no mercado, é importante. Mas a verdade é que nem sempre precisamos inventar a roda para isso.

Corta para uma pequena história: no meu tempo livre, eu gosto muito de assistir a programas “inúteis” de culinária e gastronomia, de Masterchef a Guerra dos Cupcakes, são a minha forma de desligar a cabeça no dia a dia. Essa semana, eu estava assistindo a uma das temporadas do The Taste Brasil (GNT), e fiquei muito reflexiva sobre uma frase de um dos jurados, o chef Claude Troisgros - francês que chegou ao Brasil na década de 1970 e que é considerado um dos grandes nomes da nossa gastronomia. No episódio em questão, um dos participantes - que acabou sendo eliminado - apresentou um prato que era a desconstrução de um quindim com bacon. Durante a discussão e a avaliação do júri (integrado, ainda, pelos chefs Felipe Bronze e André Mifano), Troisgros usou o termo “doença da criatividade” para definir a proposta e levantou a discussão: até onde precisamos ser criativos?

Agora dá para juntar esse questionamento com a afirmação de que “nem sempre precisamos inventar a roda”, né? E é isso. Criatividade sem propósito, sem fundamentação - principalmente quando estamos falando de empresas e de comportamento do consumidor - nem sempre é benéfica para um negócio (já falamos aqui também sobre o tal do “hype” e a necessidade de seguir todas as tendências). 

Um cozinheiro precisa conhecer as bases e as técnicas clássicas da cozinha para, então, poder se arriscar na criatividade e criar pratos autorais. Um jornalista precisa saber o que é pirâmide invertida e a estrutura básica de um texto jornalístico para poder pensar em desconstruí-lo. Até mesmo Picasso fez vários desenhos clássicos, de estudo da técnica, antes de se tornar o precursor do Cubismo - e, como ele, muitos outros grandes artistas.

Voltando ao benchmarking: avalie os pontos fracos dos seus concorrentes e não tenha medo de reconhecer os pontos fortes - e aprender com eles! Se algo está dando certo, existe uma razão que, provavelmente, está ligada ao comportamento do público que você quer atingir. Mudar por mudar, simplesmente para fazer diferente, talvez seja o ponto de fracasso do seu futuro negócio. 

Então, identifique as lacunas que você pode preencher, aquilo que a sua empresa vai entregar diferente da concorrência - não para ser diferente, mas para fazer melhor. E, na hora que for inventar a roda, tenha certeza de que não está inventando uma “roda quadrada”. 

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AUTOR DO TEXTO:
Guta Bolzan
Gerente | Jornalista
Atua com comunicação há mais de 16 anos, possui vasta experiência com comunicação pública e gerenciamento de crise e já atendeu contas de relevância regional e nacional, entre as quais: Governo do Estado do Paraná, Universidade Tuiuti do Paraná, Laboratórios Frischmann Aisengart, Marel Brasil, Grupo PoliService e Grupo Ecoverdi.

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