Juliano Farias
Executivo de growth
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Você já se deu conta do impacto da comunicação digital em tempos de guerra?

Você não precisa ser um consumidor assíduo de telejornais ou da imprensa “tradicional” para estar ciente de que há uma guerra em andamento entre a Rússia e a Ucrânia. Sem dúvidas, nos feeds das suas redes sociais o assunto já apareceu uma centena de vezes desde o dia 24 de fevereiro, quando os primeiros ataques começaram oficialmente, não é mesmo?!

E este é um sintoma muito claro do tamanho do impacto da comunicação digital em tempos de guerra. Se nas duas Guerras Mundiais o rádio era o grande meio para disseminar informações, agora, são as transmissões e conteúdos online que dominam o cenário.

Aliás, está aí mais um aspecto interessante do mundo digital: não apenas assistimos ao fato, mas participamos ativamente da narrativa dele, criando e propagando o que, anteriormente, estava apenas nas mãos dos grandes veículos ou, então, nos livros de História. E não para por aqui. Continue lendo que nós vamos te fazer refletir mais sobre o assunto!


Fonte de informação e conhecimento: basta querer

Realmente, nunca a comunicação esteve tão acessível. Embora não seja a realidade de todos (de acordo com dados do último estudo da Organização das Nações Unidas, 37% da população mundial ainda não tem conexão com a internet), a velocidade da informação é crescente e inegável com a ascensão digital nas últimas décadas.

O primeiro avanço ofensivo da Rússia contra a Ucrânia em 2022 foi noticiado quase que simultaneamente ao seu acontecimento. Perfis de agências de notícias em todo o mundo - e também de usuários “comuns” - passaram a fazer transmissões ao vivo de todos os tipos: em vídeos, lives, fotos, textos e áudios de diferentes pontos dos países envolvidos e até fora deles.

Seja nos sites e blogs especializados ou nas redes sociais, a comunicação digital permite a escolha de diversas fontes de informação que, inclusive, podem favorecer o conhecimento sobre o assunto em alta (e sobre todos os outros que desejar). É possível filtrar, aprofundar e colocar facilmente pontos de vistas e coberturas lado a lado para se ter um parâmetro holístico sobre o tema, neste caso, a guerra.

É só uma questão de querer sair do imediatismo e dinamismo que já nos acostumamos a viver e aproveitar as infinitas opções para colocar o senso crítico em ação.


Comunicação digital: do ataque à resistência

A imprensa é e sempre foi atuante na cobertura de eventos cotidianos e históricos, no entanto, as redes sociais, por exemplo, proporcionam a proximidade e a co-criação de informações por pontos de vista diversos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem se mostrado ativo na internet e faz uso de vídeos para se comunicar diretamente com a população e também responder ao seu oponente sobre a resistência durante a guerra.

Os discursos dos palanques transmitidos pelas emissoras de rádio agora viajam em ondas ainda mais instantâneas para todo o mundo e partem, muitas vezes, diretamente dos personagens principais dos embates, sejam civis, militares ou até mesmo os governantes.

Já o Roskomnadzor, órgão regulador de comunicações da Rússia, reagiu de forma oposta (ironia é pouco, afinal, a oposição é parte da raiz do problema entre os países) e passou a bloquear o acesso ao Twitter e ao Facebook, afirmando que está havendo censura a conteúdos que se mostram a favor e positivos em relação ao ataque militar russo.

Quem poderia imaginar isso em 1945? Já pensou como aqueles protagonistas teriam feito uso da comunicação digital para atacar e resistir aos inimigos e, claro, influenciar os seus aliados?


Atenção às narrativas manipuladas (alô, fake news!)

Falando em rádio e governos, não é nenhum segredo o quanto houve manipulação e censura de informações ao longo de guerras como as sempre lembradas Primeira e Segunda Guerra Mundial. Mas será que a nossa realidade mudou com o surgimento e evolução dos meios digitais? 

Segundo um levantamento da Rede Internacional de Checagem de Fatos, só nas primeiras 24 horas de conflito (em 25 de fevereiro), 244 conteúdos foram desmentidos. Ao todo, informações de 28 países passaram por essa verificação, entre vídeos e imagens que mudaram contextos e fatos sobre a guerra recém iniciada. 

Surgiram até registros de supostos ataques russos, que, na verdade, eram filmagens de cenas de um jogo de videogame. Além disso, o Serviço de Segurança Ucraniano identificou e realizou o fechamento de duas “fazendas de bots” na Ucrânia, em que especialistas cibernéticos promoviam a Rússia e disseminavam informações falsas sobre anúncios de ataques terroristas que nunca chegaram a acontecer e outras fake news para causar pânico na população. 

Isso já responde a pergunta acima.

Portanto, o alerta sobre o conteúdo consumido e compartilhado precisa estar constantemente em pauta em nossas escolhas, desde sempre e ainda mais agora. 

Se por um lado ganhamos em tempo e volume de conteúdos se comparado ao passado, também temos um acréscimo considerável em responsabilidade no poder que temos em nossas mãos (literalmente!), que é, além de produzir e disseminar a comunicação, também, justamente a forma com que escolhemos fazer isso.

E aí, como você está usando o seu poder em tempos de guerra (e fora dele)?

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